“Mudar o futuro da migração: investir em segurança alimentar e desenvolvimento rural” é o tema de 2017. Esta comemoração, que teve início em 1981, é atualmente celebrada em mais de 150 países como uma importante data para consciencializar a opinião pública sobre questões relativas à nutrição e à alimentação.
O objetivo é promover uma ação global em prol daqueles que sofrem com a fome e apelar à garantia da segurança alimentar e uma dieta nutritiva para todos.
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Migração
Este ano, o dia é dedicado à relação entre migração, segurança alimentar e agricultura. Com o tema: "Mude o futuro da migração, invista em segurança alimentar e desenvolvimento rural".
Em sua mensagem sobre o dia, o diretor-geral da agência, José Graziano da Silva, afirmou que existe um número crescente de pessoas forçadas e migrar. Isto deve-se principalmente a conflitos, fome, pobreza, falta de acesso a recursos e ao impacto da mudança climática.
Os dados mostram que um grande número de migrantes deixa a zona rural, onde mais de 75% dos pobres e pessoas com insegurança alimentar dependem da agricultura e subsistência baseada em recursos naturais. Também de acordo com a FAO, são os pequenos agricultores que enfrentam mais dificuldades para acessar crédito e ferramentas que permitam melhorar a produtividade. “O investimento em desenvolvimento rural sustentável, adaptação à mudança climática e meios de subsistência resilientes nas zonas rurais é uma parte importante da resposta mundial ao atual desafio da migração”, diz o documento da campanha do Dia Mundial da Alimentação 2017.
Roma – O Papa Francisco pede a colaboração dos governos do mundo todo para fazer da migração uma opção mais segura e voluntária. Ele ressaltou que garantir a segurança alimentar da população requer encarar as mudanças climáticas e acabar com os conflitos. O Pontífice realizou este chamado durante a cerimônia do Dia Mundial da Alimentação (DMA), que ocorreu na sede da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) nesta segunda-feira (16). O tema do DMA 2017 é: “Mudar o futuro da migração. Investir em segurança alimentar e desenvolvimento rural”.
“Está claro que as guerras e as mudanças climáticas são algumas das causas da fome, assim, não apresentemos a fome como se se tratasse de uma doença incurável”, assinalou o Santo Padre durante seu discurso inaugural na cerimônia do DMA.
O Papa Francisco pediu compromisso total com o desarmamento gradual e sistemático, e pediu uma mudança nos estilos de vida, no uso dos recursos e da produção e o consumo de alimentos com o objetivo de proteger o planeta.
Em referência ao desenvolvimento do Pacto Mundial para uma migração segura, regular e ordenada, o primeiro acordo deste tipo negociado pelos governos sob supervisão da ONU, afirmou que “a gestão da mobilidade humana requer uma ação intergovernamental coordenada e sistemática, alinhada com as normas internacionais existentes, e repleta de amor e inteligência”.
“O que está em jogo – adicionou – é a credibilidade de todo o sistema intenacional”.
Ao mesmo tempo, ele disse que é lamentável que “alguns” países estejam se afastando do acordo de Paris sobre mudanças climáticas.
Fontes:
http://www.fetiasp.com.br/
http://www4.planalto.gov.br/consea/comunicacao/noticias/2017/outubro/dia-mundial-da-alimentacao-2017-abre-debate-sobre-a-inseguranca-alimentar-de-migrantes
http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2017/10/em-dia-mundial-da-alimentacao-fao-destaca-futuro-da-migracao/#.WeUcdWhSzIU
http://www.fao.org/brasil/noticias/detail-events/pt/c/1044392/
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